Viva Kerid@!
“Ó, vida, ó, azar!”, queixava-se a hiena Hardy Har Har, no clássico desenho animado (esse é dos antigos!), prevendo que as coisas não dariam certo.
Agora, uma pesquisa provou que, de alguma forma, Hardy tinha razão. Se um paciente pensa que o tratamento não vai funcionar, ele provavelmente não irá, mesmo com as melhores técnicas ou os mais potentes medicamentos.
Uma antiga crença popular acaba de ganhar comprovação científica. Publicado em Fevereiro na revista Science Translational Medicine, um estudo liderado pela Universidade de Oxford, da Grã-Bretanha, com a participação de outras três instituições europeias, mostrou que o pensamento negativo pode, sim, ter consequências nocivas. Pelo menos quando o assunto é saúde.
Decididos a desvendar os mistérios do cérebro e a testar se as convicções dos pacientes podem alterar o resultado de um tratamento, os cientistas reuniram 22 voluntários para uma bateria de exames. No laboratório, sem que os envolvidos soubessem, manipularam suas expectativas em relação à dor. Os resultados foram surpreendentes.
Imagine a cena: acomodados em um aparelho de ressonância magnética, com tubos intravenosos nos braços, os participantes foram expostos a uma dor física, provocada por uma fonte de calor. Pela corrente sanguínea, passaram a receber um analgésico potente.
Em determinado momento, ficaram sabendo que o medicamento seria cortado repentinamente. Quando isso aconteceu, os relatos de sofrimento aumentaram vertiginosamente. Nada demais, não fosse um pequeno detalhe: eles continuavam medicados. O mais curioso é que, por meio de imagens da atividade cerebral dos voluntários, os estudiosos confirmaram que eles realmente sentiam o desconforto relatado. Em outras palavras, a certeza de que a situação iria piorar anulou o efeito do remédio.
Dos versos melancólicos e negativos do poeta inglês Lord Byron à saga de Luis da Silva, protagonista de Angústia, de Graciliano Ramos, os conflitos vividos por homens e mulheres de mal com o mundo perpetuam gerações e acumulam livros, filmes e programas de TV. Até os fãs dos desenhos animados se acostumaram a rir do velho e choroso bordão “ó, céus, ó, vida, ó, azar”, de Hardy Har Har, a impagável hiena criada pelos estúdios Hanna-Barbera.
* DICA: Destaco uma técnica de visualização desenvolvida nos anos 80, para ajudar a superar o negativismo, segundo a psicóloga Ana Maria Rossi:
1. Sempre que estiveres em uma situação que desencadeie algum pensamento negativo, pare o que está a fazer e respire fundo.
2. A ideia é que tu “enganes” o cérebro. Em função de fatores neurológicos, ele não diferencia o real do imaginado. Para isso, antes que ele comece a produzir as hormonas relacionadas ao pessimismo, substitua o pensamento negativo por um positivo e visualize a cena como gostaria de facto que acontecesse ao invés do pior cenário.
3. Repita o processo sempre que necessário e se programe para agir dessa forma até que passe a ser algo natural.
Problema tem solução: pessimistas são como peixes presos a uma rede em alto-mar. Não é fácil se libertar da trama e dar um basta aos pensamentos negativos. Mas com treino e muita repetição, tudo é impossível!
Espero que tenhas gostado dessa partilha e que fuja do pessimismo!
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Feito com Amor, Mais Saúde, VIVA!
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